Um estudo israelense eliminou o glioblastoma, os tumores cerebrais mais mortais, em camundongos, identificando e destruindo sua “fonte de energia”.
Os cientistas da Universidade de Tel Aviv responsáveis pela pesquisa agora estão trabalhando na identificação de subastâncias para replicar o efeito em humanos. Eles esperam encontrar um medicamento existente que possa funcionar e, em seguida, reutilizá-lo. Eles acreditam que isso pode acontecer dentro de dois anos.
O método consiste basicamente em “matar de fome” os tumores de glioblastoma, removendo sua fonte de energia, de acordo com o imunologista cerebral Dr. Lior Mayo, principal autor do estudo.
Mayo disse ao jornal The Times of Israel que normalmente os cientistas tentam atacar os tumores diretamente com quimioterapia, por exemplo. “Em vez disso, decidimos investigar se há algo que possamos mudar no ambiente do tumor que possa prejudicá-lo”, explicou.
Agora, os esforços do laboratório estão focados em tentar transformar o avanço em um tratamento para humanos. “Estamos otimistas”, disse Mayo. “Se pudermos reaproveitar um medicamento existente, como esperamos, pode levar cerca de dois anos, mas se for necessário um medicamento original, levará mais tempo”.
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